Huffington Post - Já se passaram quase dois anos do acidente nuclear causado por um tsunami em Fukushima, Japão, e mesmo assim casos de peixes, água e animais com altos níveis de radioatividade continuam sendo relatados em grande parte do Pacífico.
Dessa vez um peixe pescado em Chiba, a 200km de Fukushima, tinha 130 becqueres/kg de Césio em seu corpo, quantidade de radiação considerada alta pelo governo japonês.
Mas esse caso não é isolado. Em 22 de janeiro, um peixe encontrado bem mais próximo da usina nuclear estava com radiação 2540 vezes maior do que o limite permitido em peixes e frutos do mar.
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As autoridades japonesas e lideranças mundiais parecem estar escondendo o verdadeiro impacto do vazamento nuclear em Fukushima ao chamá-lo de "pequeno contratempo". Enquanto a TEPCO, empresa que gerencia a usina, mantém o discurso de que "nenhuma água radioativa vazou ou vaza da usina", autoridades internacionais dizem que "a radiação afundou e se encontra no fundo do oceano, sem afetar a vida marinha e a cadeia alimentar". "Uma bela história de conto de fadas", dizem os ativistas do Greenpeace e de outros órgãos pró-natureza.
Mas apesar de tentatem esconder, os modelos criados por agências como a americana NOAA(National Oceanic and Atmospheric Administration - Administração Oceânica e Atmosférica Nacional) claramente mostram o contrário.
Abaixo comparamos dados da TEPCO e outras agências governamentais com os da NOAA.
Como de costume os governos e suas agências escondem o verdadeiro potencial das catástrofes, sejam naturais ou provocadas pelo homem. Quem gosta de peixe e frutos do mar agora tem mais um motivo para se preocupar.
Dessa vez um peixe pescado em Chiba, a 200km de Fukushima, tinha 130 becqueres/kg de Césio em seu corpo, quantidade de radiação considerada alta pelo governo japonês.
Mas esse caso não é isolado. Em 22 de janeiro, um peixe encontrado bem mais próximo da usina nuclear estava com radiação 2540 vezes maior do que o limite permitido em peixes e frutos do mar.
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| Peixe encontrado próximo a Fukushima tinha 254.000 becqueres/kg de Césio |
As autoridades japonesas e lideranças mundiais parecem estar escondendo o verdadeiro impacto do vazamento nuclear em Fukushima ao chamá-lo de "pequeno contratempo". Enquanto a TEPCO, empresa que gerencia a usina, mantém o discurso de que "nenhuma água radioativa vazou ou vaza da usina", autoridades internacionais dizem que "a radiação afundou e se encontra no fundo do oceano, sem afetar a vida marinha e a cadeia alimentar". "Uma bela história de conto de fadas", dizem os ativistas do Greenpeace e de outros órgãos pró-natureza.
Mas apesar de tentatem esconder, os modelos criados por agências como a americana NOAA(National Oceanic and Atmospheric Administration - Administração Oceânica e Atmosférica Nacional) claramente mostram o contrário.
Abaixo comparamos dados da TEPCO e outras agências governamentais com os da NOAA.
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| O modelo de março de 2012 mostra o quanto a radiação havia se espalhado nas águas do Oceano Pacífico em 1 ano. A áreas mais escuras representam bolsões extremamente radioativos e as mais claras, apenas indícios de radioatividade. FONTE: TEPCO. |
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| Modelo de janeiro de 2013 mostra o quanto a radiação de Fukushima se espalhou pelo Pacífico desde março de 2011. Nota-se uma grande área escura de água extremamente radioativa que chega até às Américas e ao Polo Sul. FONTE: NOAA. |
Como de costume os governos e suas agências escondem o verdadeiro potencial das catástrofes, sejam naturais ou provocadas pelo homem. Quem gosta de peixe e frutos do mar agora tem mais um motivo para se preocupar.
Fonte Huffington Post
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