Uma matéria publicada pelo portal G1, neste sábado (19), revela indícios de maus-tratos sofridos pelos cães da raça beagle resgatados do Instituto Royal, em São Roque, no interior de São Paulo. Com marcas nas línguas, orelhas e patas, os animais foram retirados do laboratório da entidade por um grupo de ativistas durante a madrugada dessa sexta-feira (18). A estimativa é de que 200 cães tenham sido liberados. Eles seriam explorados em testes para produtos cosméticos e farmacêuticos.

Ativistas mostram sinais de maus-tratos em cães resgatados no Instituto Royal.
Foto: Reprodução/Globo
Ainda segundo a defensora, os beagles eram separados entre machos, fêmeas e filhotes. Alguns deles apresentavam vermelhidão nas orelhas, marcas de agulhas nas patas e línguas parcialmente mutiladas. Cachorros que tiveram os pelos totalmente raspados ficavam isolados do resto dos animais em outra sala.
Diante da invasão, o diretor científico do Instituto Royal, João Antônio Pegas Henrique, afirmou que os animais retirados do laboratório não sentiam dor, já que nenhum teste cruel era realizado com eles. No entanto, a página do Facebook “Adote um animal resgato no Instituto Royal” publicou uma imagem que mostra a situação dos cães encontrados no local. Uma das fotos mostra um bealge que foi congelado em nitrogênio líquido. Os ativistas continuam se organizando para que pessoas de todo o Brasil adotem os animais.

Foto: Reprodução/Facebook
Clique aqui para conferir a matéria do G1 na íntegra.
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