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O Mapa Mundi – A Mentira que já nos Acostumamos!

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A grande maioria das pessoas não fazem a mínima ideia que a forma visual que tem do mundo e dos seus territórios e mapas está completamente errada e manipulada. Muitos alegam ter-se tratado de uma ‘necessidade’ lógica para permitir facilidade de visualização, mas outros esfregam na cara da sociedade que esta mentira é propositada para diminuir o poder aparente do hemisfério sul e dar destaque ao grande ocidente controlador no eixo EUA/Europa.


O mapa acima é baseado na projeção de Mercator e é o Mapa do Mundo aceito e distribuído, mais do que isso é o mapa utilizado para ensinar os habitantes do globo de uma forma completamente errada salientando pontos completamente errados e levando a conclusões defeituosas da percepção do planeta.

A projeção de Mercator foi apresentada em 1569 pelo cosmógrafo e cartógrafo flamengo Gerard de Kremer  (em latim, Gerardus Mercator), através de um grandeplanisfério medindo 250cm x 128cm, constituído por dezoito folhas, impressas separadamente. Tal como em todas as projeções cilíndricas, os meridianos e paralelos são representados por segmentos de reta perpendiculares entre si, e os meridianos são paralelos. Essa geometria faz com que a superfície da Terra seja deformada na direção leste-oeste, quanto maior for a latitude.



Na projeção de Mercator, o espaço geográfico entre os meridianos adjacentes aumenta com a longitude, de modo que a deformação (na direção sul-leste) é acompanhada por idêntica deformação na direção norte-sul. Como consequência, a escala do projeto aumenta também com a latitude, tornando-se infinita nos pólos, o que impede a sua representação. Tratando-se de uma projeção, conforme a escala não varia com a direção e os ângulos são conservados em torno de todos os pontos. Em particular, as áreas são fortemente afetadas, transmitindo uma imagem irreal da geometria do planeta.

Por exemplo, a Groenlândia é representada com uma área idêntica à da África, embora ela seja na realidade muito menor, e a este fenômeno cartográfico chamou-se ‘Problema Groenlândia’. Não será difícil ver o quão conveniente é este ‘problema’ onde de forma psicológica e subliminar as áreas de dominação colonial aparecem francamente reduzidas comparando com as áreas de poder dominante (Europa). Tudo isto permite dar uma imagem do mundo onde a Europa é o centro e parece bem maior do que na realidade é. Este eurocentrismo cartográfico acaba por beneficiar indiretamente a posição americana perante o mundo de forma igual.







Sabia que a Europa possui apenas 3.8 milhões de milhas quadradas enquanto a América do Sul chega aos 7 milhões de milhas quadradas? Consegue ver que o continente Sul- Americano é duas vezes maior do que a Europa no seu mapa?






Compare agora a ex-União Soviética com o continente Africano e veja se o seu mapa consegue demonstrar a realidade: a África possui 11.6 milhões de milhas quadradas e a ex-URSS possui apenas 8.7 milhões de milhas quadradas…






Curiosamente compare os reais 3.7 milhões de milhas quadradas da China emergente com os diminutos 0.8 milhões de milhas quadradas da Groenlândia neste mapa à direita aceito como correto.





O nome e as explicações fornecidas por Mercator no seu planisfério Nova et Aucta Orbis Terrae Descriptio ad Usum Navigatium Emendate (“Nova e aumentada descrição da Terra, corrigida para uso em navegação”) mostram que este foi expressamente concebido para uso da navegação marítima. Embora o método de construção não seja conhecido, é provável que Mercator tenha utilizado um processo gráfico, transferindo alguns segmentos de loxodromia, previamente marcados num globo, por círculo geográfico, e ajustando posteriormente o espaçamento entre paralelos de modo a que aqueles segmentos fossem representados por segmentos de reta. A projeção de Mercator constituiu um notável progresso na cartografia náutica do século XVI. Contudo, pode ter surgido antes do tempo, já que as limitações inerentes aos métodos de navegação então praticados impediam o seu uso efetivo. Dois problemas principais concorriam para tal: a impossibilidade de determinar a longitude no mar e o fato de se continuar a utilizar as direções magnéticas indicadas pela bússola, em vez de usar as direções geográficas. Só em meados do século XVIII, após a invenção do cronômetro marítimo (que possibilitou a determinação da longitude no mar) e o conhecimento da distribuição espacial da declinação magnética à superfície da Terra, a projeção de Mercator foi definitivamente adotada pelos navegadores.


Acima, a Projeção Peter, que apresenta os tamanhos reais, as distâncias reais e se fosse ensinado daria uma imagem completamente diferente do mundo aos estudantes. Esta projeção consegue mostrar todas as áreas de acordo com o seu tamanho real fornecendo comparações reais num eixo real. Aqui todas as linhas norte-sul são verticais possibilitando que os pontos geográficos possam ser precisos em relação direta. De forma igual as linhas leste-oeste são paralelas e o relacionamento de qualquer ponto nesse mapa e a sua distância do equador real permite determinar distâncias com exatidão.

Vídeo da Série Televisiva de sucesso: “The West Wing” Season 2 Episodio 16


Fontes:
Portugal Mundial: O Mapa Mundi – a mentira a que já nos habituamos!
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Adrien M.

Adrien Marinho: Formei-me em direito e Publicidade, faço MBA em Gestão, sei desenhar e Tenho TDA. O objetivo da página e do blog é alertar contra as injustiças e ganância do homem, e achei essa forma de contribuir, pois com ela, consigo alcançar milhares de pessoas. Espero que você também acorde, estão te envenenando!! Somos muitos, com os mesmos ideais!!
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2 comentários :

Anônimo disse...

Interessante o assunto! Eu não conhecia essa questão. Mas tem algo de estranho: deixar continuamente paralelas as linhas verticais de uma esfera achando que assim vai criar uma melhor relação entre as distâncias reais… Essas linhas naturalmente se encontram nos polos - lá a distância entre uma e outra é, consequentemente, menor mesmo. Vejasmo bem: se o mapa do Brasil mede na realidade 4.319km x 4.394km, logo ele é, praticamente quadrado, e não retangular como o mapa de Peter sugere. O Peter que me desculpe, mas ainda não estou convencido. Mas achei um assunto curioso!

Unknown disse...

Todas as projeções deformam de alguma forma.
Se vão ensinar como é o planeta, então qual a dificuldade de ter um globo terrestre? Esse sim seria, de longe, o mais realista. Se no século XXI ainda tá difícil de ter nas escolas, tá longe de ser uma questão financeira ou tecnológica. E sobre as projeções que precisam ter nos livros, usem-se várias, assim uma não privilegia a outra e a representação mais realista estará no globo.