A Nestlé decidiu suspender a distribuição em Portugal de uma lasanha à bolonhesa da marca Davigel, depois de ter detetado carne de cavalo na composição do produto, confirmou à RTP o Gabinete de Comunicação da multinacional. Segundo a assessoria de imprensa da operação da empresa em Portugal, a venda daquele produto está limitada ao sector da hotelaria.
Depois de ter anunciado a retirada dos mercados italiano, espanhol e francês de produtos de massa com carne, a multinacional suíça Nestlé confirma que tem agora em marcha um processo semelhante em Portugal. Em causa, no caso português, está uma lasanha à bolonhesa da marca Davigel, cuja distribuição está circunscrita à hotelaria.
O produto, indicou à RTP o Gabinete de Comunicação da Nestlé Portugal, não é vendido no sector do retalho. Ainda de acordo com a assessoria de imprensa da operação portuguesa da multinacional suíça, a decisão de retirar a lasanha da Davigel do mercado foi tomada após terem sido detetados vestígios de ADN de cavalo superiores a um por cento.
Os produtos retirados em Espanha e Itália são os ravióli e tortellini de carne Buitoni. Foi igualmente retirada lasanha à bolonhesa produzida em França para negócios de catering.
Numa primeira nota hoje conhecida, sem qualquer referência a Portugal, a Nestlé garantia que não se tratava de um problema de segurança alimentar, ressalvando que o erro de rotulagem indiciava que os produtos não reuniam “as exigências de qualidade muito elevadas que os consumidores esperam” da empresa. Num segundo comunicado remetido à RTP, a estrutura portuguesa do grupo sublinha estar a retirar de forma “voluntária” a “lasanha da Nestlé Professional destinada ao canal Horeca (serviços de alimentação)”.
Em Portugal, lê-se no mesmo texto da Nestlé, a lasanha em causa vai ser substituída “por produto com 100% de carne de vaca”.
“Com esta ocorrência estamos também a reforçar o nossos já exigentes programas de garantia de qualidade, adicionando-lhes testes de despistagem de DNA de cavalo em toda a matéria-prima, antes da sua entrada em produção e em todos os países europeus. Assegurar a qualidade e segurança de nossos produtos foi sempre uma prioridade para a Nestlé”, acrescenta a multinacional.
No passado dia 13 de fevereiro, a RTP enviou para o Ministério da Economia e Emprego duas perguntas dirigidas à ASAE, que passados seis dias ainda não receberam qualquer resposta, apesar das insistências: “1 – Quais foram exactamente as ações de fiscalização ou de análise laboratorial efectuadas pela ASAE no sentido de detetar eventual contaminação de produtos à venda em Portugal com carne de cavalo? No caso de ter havido análises laboratoriais, elas foram feitas a que produtos, a que lotes e em que datas? 2 – A ASAE foi informada recentemente por qualquer empresa a operar em Portugal da retirada de produtos de carne do mercado, o chamado silent recall? Se sim, por que empresas, que produtos, em que datas e quais as razões invocadas?”.
A 8 de fevereiro, o Ministério da Economia, que tutela a a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, garantiu à Lusa ter efetuado fiscalizações a 53 estabelecimentos, não tendo sido “detetadas irregularidades semelhantes às das notícias em Inglaterra e Irlanda”.
Nesse dia, tinha sido noticiado que as lasanhas de carne e bolonhesas congeladas da Findus continham carne de cavalo. Apesar destas declarações, a ASAE nunca comunicou até hoje publicamente o nome e a localização dos estabelecimentos fiscalizados.
www.rtp.pt
Depois de ter anunciado a retirada dos mercados italiano, espanhol e francês de produtos de massa com carne, a multinacional suíça Nestlé confirma que tem agora em marcha um processo semelhante em Portugal. Em causa, no caso português, está uma lasanha à bolonhesa da marca Davigel, cuja distribuição está circunscrita à hotelaria.
O produto, indicou à RTP o Gabinete de Comunicação da Nestlé Portugal, não é vendido no sector do retalho. Ainda de acordo com a assessoria de imprensa da operação portuguesa da multinacional suíça, a decisão de retirar a lasanha da Davigel do mercado foi tomada após terem sido detetados vestígios de ADN de cavalo superiores a um por cento.
Os produtos retirados em Espanha e Itália são os ravióli e tortellini de carne Buitoni. Foi igualmente retirada lasanha à bolonhesa produzida em França para negócios de catering.
Numa primeira nota hoje conhecida, sem qualquer referência a Portugal, a Nestlé garantia que não se tratava de um problema de segurança alimentar, ressalvando que o erro de rotulagem indiciava que os produtos não reuniam “as exigências de qualidade muito elevadas que os consumidores esperam” da empresa. Num segundo comunicado remetido à RTP, a estrutura portuguesa do grupo sublinha estar a retirar de forma “voluntária” a “lasanha da Nestlé Professional destinada ao canal Horeca (serviços de alimentação)”.
PRODUTO SUBSTITUÍDO
Em Portugal, lê-se no mesmo texto da Nestlé, a lasanha em causa vai ser substituída “por produto com 100% de carne de vaca”.
“Com esta ocorrência estamos também a reforçar o nossos já exigentes programas de garantia de qualidade, adicionando-lhes testes de despistagem de DNA de cavalo em toda a matéria-prima, antes da sua entrada em produção e em todos os países europeus. Assegurar a qualidade e segurança de nossos produtos foi sempre uma prioridade para a Nestlé”, acrescenta a multinacional.
No passado dia 13 de fevereiro, a RTP enviou para o Ministério da Economia e Emprego duas perguntas dirigidas à ASAE, que passados seis dias ainda não receberam qualquer resposta, apesar das insistências: “1 – Quais foram exactamente as ações de fiscalização ou de análise laboratorial efectuadas pela ASAE no sentido de detetar eventual contaminação de produtos à venda em Portugal com carne de cavalo? No caso de ter havido análises laboratoriais, elas foram feitas a que produtos, a que lotes e em que datas? 2 – A ASAE foi informada recentemente por qualquer empresa a operar em Portugal da retirada de produtos de carne do mercado, o chamado silent recall? Se sim, por que empresas, que produtos, em que datas e quais as razões invocadas?”.
A 8 de fevereiro, o Ministério da Economia, que tutela a a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, garantiu à Lusa ter efetuado fiscalizações a 53 estabelecimentos, não tendo sido “detetadas irregularidades semelhantes às das notícias em Inglaterra e Irlanda”.
Nesse dia, tinha sido noticiado que as lasanhas de carne e bolonhesas congeladas da Findus continham carne de cavalo. Apesar destas declarações, a ASAE nunca comunicou até hoje publicamente o nome e a localização dos estabelecimentos fiscalizados.
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