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MUNDO FORA DE CONTROLE -As Guerras Terceirizadas.

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Conheça a BLACKWATER - os mercenários privados que cometem crimes contra a humanidade e que já estão no Brasil.



A Academi (antiga Blackwater) é uma empresa de mercenários com sede em Moyock na Carolina do Norte, Estados Unidos. É formada por vários tipos de paramilitares, por ex-integrantes dosSeals e outras chamadas forças de elite. A companhia fornece mercenários e vários outros serviços paramilitares. Foi fundada em 1996 por Erik Prince, que em agosto de 2009, em depoimentos sob juramento de ex-funcionários, foi acusado de assassinar ou facilitar o assassinato de indivíduos que vinham colaborando com as autoridades federais americanas que investigam o envolvimento da Companhia em vários escândalos. A Blackwater está atuando como força auxiliar (e de segurança) no Iraque e Afeganistão, e está envolvida em várias controvérsias e investigações.

A empresa de Erik Prince tem uma divisão para praticamente qualquer atividade. Uma divisão de aviaçã
o - Aviation Worldwide ou Presidential Airways. Uma divisão com atividades na Colômbia e em vários países - [Greystone], uma divisão de "serviços de inteligência" - a Total Intelligence Solutions e tem também uma divisão responsável pelos serviços secretos que a companhia faz juntamente com a CIA, denominada Blackwater Select, segundo revelações do New York Times em 20 de agosto de 2009.

Blackwater no Brasil 

A Blackwater recentemente criou uma nova empresa, a Xe Services and US Training Center 

Um trecho do relato fornecido pelo general-de-brigada da reserva, Durval Antunes de Andrade Nery, e publicado no “Jornal Hora do Povo” em 25.11.11. Sob o título de “Mercenários da Blackwater atuam na Amazônia e nas plataformas da Halliburton”, assim descreve a situação:

“Nem mesmo o governo fantoche do Afeganistão aceita mais conviver com a Blackwater – (Empresa de mercenários com sede em Moyock na Carolina do Norte, Estados Unidos). Hamid Karzai acaba de tomar a decisão de proibir a atuação da empresa em seu território. Do Brasil, o general-de-brigada da reserva, Durval Antunes de Andrade Nery, denunciou a presença da Blackwater em reservas na Amazônia e em plataformas de petróleo na costa do país.

O general Nery que é coordenador do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos da Escola Superior de Guerra, afirmou que «membros fortemente armados da Blackwater já atuam em reservas indígenas brasileiras contando com bases fluviais bem equipadas.

Em matéria publicada pelo jornal carioca «O Dia», o general Nery revelou a existência de agentes da Blackwater em 15 plataformas de petróleo administradas pela Halliburton na costa brasileira.

Faço um desafio: vamos pegar um barco e tentar subir numa plataforma. Garanto que vamos encontrar os homens da Halliburton armados até os dentes e que não vão deixar a gente subir, advertiu o general.

O militar confirmou como é a relação da Halliburton com a Agência Nacional de Petróleo.

Esta empresa (Halliburton) está envolvida com o apoio logístico em todo o mundo no que diz respeito ao petróleo, principalmente no Iraque.

A Halliburton é uma empresa que hoje, no Brasil, mantém um de seus (ex) diretores como diretor da ANP (Nelson Narciso Filho). Esse homem tem acesso a dados secretos das jazidas de petróleo no Brasil.

A Blackwater recentemente criou uma nova empresa, a Xe Services and US Training Center.

Ela mudou de nome para continuar fazendo todo o serviço «sujo» que os militares não podem fazer.

Um exemplo de sua ação no Iraque foi a preparação de atentados para provocar a violência entre xiitas e sunitas.
A Halliburton teve como presidente Dick Cheney, ex-vice de George Bush, e se tornou notória pela rapinagem que promove no Iraque e pelos escândalos com dinheiro público nos EUA.

Sobre a Amazônia, Nery reproduziu ao jornal o relato feito por um militar da ativa na região…

Um coronel que comandava batalhão na região da (reserva indígena) Yanomami contou que estava fazendo patrulha, em um barco inflável com quatro homens, em um igarapé, quando avistou um sujeito armado com fuzil.

Um tenente disse… Tem mais um cara alí. Eram cinco homens armados. O tenente advertiu…

Coronel, é uma emboscada. Vamos retrair. Retraíram.

Gen. Nery perguntou ao coronel o que ele tinha feito…Ele disse…Gen., tive que ir ao distrito, pedir à juíza autorização para ir lá.

Falei… Meu caro, você, comandante de um batalhão no meio da Amazônia, perto da fronteira, responsável por nossa segurança, só pode entrar na área se a juíza autorizar?

Ele respondeu … É. Foi isso que o governo passado (Fernando Henrique) deixou para nós.

Não podemos fazer nada em área indígena sem autorização da Justiça. O coronel contou que pegou a autorização e voltou. Levou três horas para chegar ao igarapé, onde não tinha mais ninguém. Continuou em direção à fronteira. De repente, encontrou ancoradouro, com um cara loiro, de olhos azuis, fuzil nas costas, o esperando.

Olhou para o lado…10 lanchas e quatro aviões-anfíbio, no meio na selva.

Na sua área? Perguntei…

É, respondeu. Ele contou que abordou o homem…Quem é você ?

Como resposta ouviu… Sou oficial das forças especiais dos Estados Unidos da América do Norte.”
verdade jurídica sobre o direito de ir e vir em terras indígenas

O Coronel Lauro Pastor ao tomar conhecimento do fato, decidiu consultar o Juiz de Direito da Comissão de Justiça Militar, sobre os termos legais para trânsito de pessoas e usufruto das reservas legais pelas comunidades indígenas. Em 06/01/2012 recebeu o seguinte parecer:

“Prezado Coronel Lauro Pastor,

O STF – quando decidiu a demarcação contínua da Reserva Raposa Serra-do-Sol – estabeleceu condições que valem para outras reservas indígenas, são elas:

1 – O usufruto das riquezas do solo, dos rios e dos lagos existentes nas terras indígenas pode ser suplantado de maneira genérica sempre que houver como dispõe o artigo 231 (parágrafo 6º, da Constituição Federal) o interesse público da União na forma de Lei Complementar;

2 – O usufruto dos índios não abrange a exploração de recursos hídricos e potenciais energéticos, que dependerá sempre da autorização do Congresso Nacional;

3 – O usufruto dos índios não abrange a pesquisa e a lavra de recursos naturais, que dependerá sempre de autorização do Congresso Nacional;

4 – O usufruto dos índios não abrange a garimpagem nem a faiscação, dependendo-se o caso, ser obtida a permissão da lavra garimpeira;

5 – O usufruto dos índios fica condicionado ao interesse da Política de Defesa Nacional. A instalação de bases, unidades e postos militares e demais intervenções militares, a expansão estratégica da malha viária, a exploração de alternativas energéticas de cunho estratégico e o resguardo das riquezas de cunho estratégico a critério dos órgãos competentes (o Ministério da Defesa, o Conselho de Defesa Nacional) serão implementados independentemente de consulta a comunidades indígenas envolvidas e à Funai;
6 – A atuação das Forças Armadas da Polícia Federal na área indígena, no âmbito de suas atribuições, fica garantida e se dará independentemente de consulta a comunidades indígenas envolvidas e à Funai;

7 – O usufruto dos índios não impede a instalação pela União Federal de equipamentos públicos, redes de comunicação, estradas e vias de transporte, além de construções necessárias à prestação de serviços públicos pela União, especialmente os de saúde e de educação;

8 – O usufruto dos índios na área afetada por unidades de conservação fica restrito ao ingresso, trânsito e permanência, bem como caça, pesca e extrativismo vegetal, tudo nos períodos, temporadas e condições estipuladas pela administração da unidade de conservação, que ficará sob a responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade;

9 – O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade responderá pela administração da área de unidade de conservação, também afetada pela terra indígena, com a participação das comunidades indígenas da área, em caráter apenas opinativo, levando em conta as tradições e costumes dos indígenas, podendo, para tanto, contar com a consultoria da Funai;

10 – O trânsito de visitantes e pesquisadores não-índios deve ser admitido na área afetada à unidade de conservação nos horários e condições estipulados pela administração;

11 – Deve ser admitido o ingresso, o trânsito, a permanência de não-índios no restante da área da terra indígena, observadas as condições estabelecidas pela Funai;

12 – O ingresso, trânsito e a permanência de não-índios não pode ser objeto de cobrança de quaisquer tarifas ou quantias de qualquer natureza por parte das comunidades indígenas;

13 – A cobrança de tarifas ou quantias de qualquer natureza também não poderá incidir ou ser exigida em troca da utilização das estradas, equipamentos públicos, linhas de transmissão de energia ou de quaisquer outros equipamentos e instalações colocadas a serviço do público tenham sido excluídos expressamente da homologação ou não;

14 – As terras indígenas não poderão ser objeto de arrendamento ou de qualquer ato ou negócio jurídico, que restrinja o pleno exercício da posse direta pela comunidade indígena ou pelos silvícolas;

15 – É vedada, nas terras indígenas, qualquer pessoa estranha aos grupos tribais ou comunidades indígenas a prática da caça, pesca ou coleta de frutas, assim como de atividade agropecuária extrativa;

16 – Os bens do patrimônio indígena, isto é, as terras pertencentes ao domínio dos grupos e comunidades indígenas, o usufruto exclusivo das riquezas naturais e das utilidades existentes nas terras ocupadas, observado o disposto no artigo 49, XVI, e 231, parágrafo 3º, da Constituição da República, bem como a renda indígena, gozam de plena isenção tributária, não cabendo a cobrança de quaisquer impostos taxas ou contribuições sobre uns e outros;

17 – É vedada a ampliação da terra indígena já demarcada;

18 – Os direitos dos índios relacionados as suas terras são imprescritíveis e estas são inalienáveis e indisponíveis.

A narração do General Nery demonstra descumprimento de vários pontos constantes da citada decisão.

Aguardo mais informações.

Grato,

José Barroso Filho
Juiz Auditor da 12a. CJM”

Enviado por
Manoel Soriano Neto
Coronel de Infantaria e Estado-Maior do glorioso Exército Brasileiro, Historiador Militar.

JORNAL DA PAULISTA
Guerreiros sem controle

Em Blackwater, o jornalista Jeremy Scahill conta
a história da maior empresa mercenária no Iraque
e expõe os dilemas da privatização da guerra


[Imagem: livros1.jpg]
Agentes da Blackwater (de boné) ajudam soldados a se defender de ataque de milícia xiita, em 2004, em Najaf

Em 2004, às vésperas de deixar o seu cargo de administrador do Iraque, para o qual havia sido nomeado treze meses antes pelo presidente americano George W. Bush, Paul Bremer baixou uma lei chamada Ordem 17. No dia seguinte, transferiu o poder a um governo provisório formado por iraquianos. O derradeiro decreto de Bremer proibia a Justiça iraquiana de processar funcionários que estivessem trabalhando para os Estados Unidos no país. As conseqüências dessa regra e a promiscuidade entre governo americano e empresas de segurança privada no Iraque são os elementos que dão fôlego ao thriller jornalístico Blackwater – A Ascensão do Exército Mercenário Mais Poderoso do Mundo (tradução de Claudio Carina e Ivan Weisz Kuck; Companhia das Letras; 552 páginas; 52 reais), a partir desta semana nas livrarias brasileiras. O autor é o jornalista americano Jeremy Scahill. Publicado no início de 2007 nos Estados Unidos, o livro foi atualizado neste ano para incluir a história e a repercussão do massacre cometido em Bagdá pelos capangas da empresa de segurança Blackwater, em setembro passado. Scahill não poupa nos detalhes mórbidos ao descrever o tiroteio que matou dezessete civis iraquianos em uma praça da capital.

Com base nos testemunhos dos sobreviventes do episódio, Scahill chegou à mesma conclusão a que havia chegado uma investigação feita pelo FBI, a polícia federal americana, semanas após o massacre: os mercenários não haviam sido atacados e não tinham um bom motivo para atirar contra as pessoas na praça. Tomando o cuidado de identificar as fontes de suas informações, Scahill reconstrói como o governo americano, em especial o Departamento de Estado, tentou abafar o caso e proteger a Blackwater, que já faturou 1 bilhão de dólares em contratos de segurança no Iraque – sem licitação pública. Em audiência no Congresso americano, o dono da Blackwater, Erik Prince, teve a audácia de dizer que seus homens jamais mataram civis inocentes. O livro tem indícios suficientes, no entanto, para convencer que são comuns os abusos cometidos pelos guarda-costas contratados para proteger diplomatas estrangeiros e militares de alta patente no Iraque. Segundo Scahill, só a Blackwater se envolveu em 195 escaramuças armadas no Iraque no período de dois anos, e os mercenários atiraram primeiro em 80% delas.Susan Walsh/AP



[Imagem: livros2.jpg]

Prince, no Congresso americano: dono de um exercito privado de 2 100 homens

A explicação para esses números é uma só: a certeza da impunidade. Enquanto os soldados americanos que cometem assassinatos no Iraque são levados à corte marcial, os mercenários encontram-se em um limbo jurídico. Eles são imunes à Justiça iraquiana e não estão sujeitos à disciplina das forças regulares americanas. Uma lei recente prevê que os mercenários podem responder nos tribunais dos Estados Unidos por crimes cometidos no Iraque. Para isso, é preciso que peritos do FBI viajem para o Oriente Médio para colher as provas, uma tarefa arriscada que só pode ser feita com a escolta da própria Blackwater ou de outras 170 empresas do ramo. Esse conflito de interesses é o ponto essencial do livro: o governo americano depende dos mercenários no Iraque a tal ponto que não consegue – ou não quer – controlá-los. A secretária de Estado Condoleezza Rice foi escoltada pela Blackwater em suas visitas ao país. O general David Petraeus, o comandante das tropas americanas no Iraque, também é mantido vivo graças ao trabalho dos mercenários.

Scahill erra, em uma rápida passagem do livro, ao tentar usar o exemplo da Blackwater para fazer uma crítica generalizada da privatização. O verdadeiro problema é outro: a falta de controles adequados sobre um serviço autônomo de segurança. O governo americano encontrou nos mercenários uma forma de reduzir os custos políticos da guerra. O recrutamento terceirizado incomoda menos a opinião pública e o Exército não precisa se responsabilizar pelas ações de funcionários privados. Quem perde com isso é a população iraquiana, que não tem garantias contra abusos cometidos pelos guarda-costas. Por essas e outras, Scahill não esconde, no livro, seu desprezo pela administração Bush. Mas ele é sincero ao avaliar que o papel dos mercenários na guerra apenas tende a aumentar em um eventual governo democrata. Afinal, o candidato Barack Obama promete retirar as tropas americanas do Iraque em dezesseis meses, se for eleito. Quem ficaria para trás para garantir a ordem? Empresas de segurança como a Blackwater, pagas pelos Estados Unidos.





 em outra notícia supreendente: Monsanto comprou a Blackwater, a maior empresa de espiões e mercenários do mundo !!!
[Imagem: monsantoland.jpg]

[Imagem: blackwater.jpg]



A monsanto acaba de comprar a Blackwater, e ao fazê-lo prepara-se para dominar o nascimento e a morte da vida!!!
Mais: com a panóplia de informadores, aparelhos e técnicas de espionagem da Blackwater, a maior empresa mundial de mercenários, a Monsanto fica em condições de controlar a acção dos activistas que, um pouco por todo o mundo, resistem à sua dominação no negócio do agro-industrial, nomeadamente na produção e comercialização de transgénicos.

A empresa Monsanto nasceu graças aos enormes lucros obtidos pelas indústrias que produziam armas químicas durante a duas Grandes Guerras Mundiais.

E é por demais conhecida a cruzada da Monsanto contra a natureza e a agricultura tradicional, e os seus esforços incessantes de criar um modelo de agricultura dependente da química e da petroquímica.

Para alcançar os seus objectivos a Monsanto não hesita em fazer uma guerra política e jurídica contra os agricultores e os ecologistas que lhe resistam. Não é pois de espantar o interesse estratégico da Monsanto na aquisição e compra da maior empresa militar privada, a Blackwater. Desta forma, a Monsanto ficará numa posição privilegiada para se servir das técnicas, redes e informações propiciadas pelo complexo militar-industrial, de que a Blackwater é um do pilares, para levar a cabo a sua guerra contra quem resiste ao império Monsanto.
Consultar:
Blackwater's Private Spies
http://www.thenation.com/article/blackwa...vate-spies

http://foodfreedom.wordpress.com/2010/09...saboteurs/
http://attempter.wordpress.com/2010/09/2...-together/
http://pecangroup.org/2010/09/monsanto-h...rcenaries/
[Imagem: monsantoblackwater.jpg]

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Adrien Marinho 2

Adrien Marinho: Formei-me em direito e Publicidade, faço MBA em Gestão, sei desenhar e Tenho TDA. O objetivo da página e do blog é alertar contra as injustiças e ganância do homem, e achei essa forma de contribuir, pois com ela, consigo alcançar milhares de pessoas. Espero que você também acorde, estão te envenenando!! Somos muitos, com os mesmos ideais!!
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